Lua que beija o rio,
Lua que beija o mar,
Leva para longe a saudade,
Antes dela me matar.
Cercada de escuridão,
Fazendo de prata o mar,
Leva embora a saudade,
Mas leva bem devagar,
Alma vazia dói muito
Deixa a saudade ficar.
Vem clarear minha noite.
Caminhos de meu andar,
Ilumina minha mente,
Vem e me ensina a rimar.
Na escuridão da noite,
Parece nascer do mar,
Antes de subir nos céus
Tenta tocá-lo e beijar.
A água do mar tremula,
Refletindo a luz da lua,
E espumas luminosas,
Vêm banhar a praia nua.
Vai levando as saudades,
Porém sem nunca acabar,
Leva lento e de mansinho,
Ponha outra no lugar.
Por certo fica a saudade;
Da noite, do mar, da areia,
Desse lume cor de prata,
Da noite de lua cheia.
Rilmar – 27/10/2021
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