Nesse oito de março, dia internacional da mulher, festejo a igualdade e o reconhecimento do papel indispensável e inseparável da mulher nas nossa vidas. Mulher vida, mulher geradora de vidas, mulheres das nossas vidas, mulheres de minha vida: mãe, irmãs, filhas, amores idos, amores companheiras, colegas, amigas. Mulheres que adoçam o mundo, dão sentido à vida, trabalham, criam, participam, gerenciam, ganham prêmio Nobel e não deixam de ser mulheres. Relembro aqui a grande mulher Cora Coralina que fazia questão de lembrar as lavadeiras do Rio Vermelho, as prostitutas as desamparadas. Mulheres da Etiópia e outros rincões africanos que com seus peitos murchos dependurados de corpos esquálidos, amamentam e dão vida; que com suas faces encovadas, tristes, desesperançadas; usam a última energia para olhar o rebento com uma ternura desesperada adivinhando uma possível perda, e comprimem contra seus magros corpos os corpinhos desnutridos dos filhos. Bravas mulheres, lindas mulheres, dádiva de Deus ao mundo. A mais perfeita criação do criador.
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